Esta senhora de blusa branca na foto à direita é Dona Ângela, presidente da Associação de Moradores do Vale do Carangola.
Sabe aquele pessoal da comunidade vizinha descrito por alguns desmiolados como: marginais, cafajestes e infelizes, pois é, eles mesmos.
Ela e outra componente da diretoria da Associação resolveram agir onde o poder público tem falhado.
Mas o que fizeram elas? Colocaram quebra molas ilegais na pista? Ou tentaram impedir a passagem pela via pública com cancelas e cordinhas?
Nada disso, o problema, que afeta a quem usa a rua que passa pelo Carangola (incluindo vários de nós que não tem medo de cortar caminho por aquela comunidade pacífica), vinda da nossa guarita, é que as laterais da pista estavam cobertas de mato. Como se pode ver pelas montanhas de lixo verde retirado por elas.
Em alguns casos a visão de quem passava de carro era encoberta e os pedestres (vários deles nossos funcionários) corriam risco de atropelamento. Quem circula por lá a pé tem que andar quase no meio da rua por causa do matagal pródigo que se formou nos dois lados da rua; por conta do descaso da prefeitura com nossa região.
Não satisfeitas de fazer o que deveria ser feito pela prefeitura, elas ainda cometeram um crime pior, resolveram levar as crianças, não para trabalho infantil ilegal, mas para aprenderem com o exemplo dos mais velhos, a melhor forma de educação.
Enquanto essas senhoras pegavam na enxada para trabalhar, sem recompensa que não a satisfação do dever cumprido e da cidadania exercida com dignidade; nossas máquinas de varrição mecânica, queimavam gasolina e zoavam nossos ouvidos mesmo sem folhas para soprar, e nossas roçadeiras cortavam grama onde havia mata (retirada pela administração) na esquina das ruas C e D.
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